quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

inter entrega no último minuto

A ausência de Tinga, titular no meio-campo do Inter de Celso Roth, deu ao argentino Bolatti a chance de estrear na equipe colorada em sua posição de origem, volante, formando dupla com Wilson Mathias. Com isso, seus compatriotas Guinazu e D’Alessandro trabalhavam na armação de jogadas, o primeiro enfrentando as naturais dificuldades de quem não é da função, enquanto Zé Roberto fazia as vezes de um falso atacante. Na frente, Leandro Damião era a referência.

O Inter entrava em campo com uma formação inédita até em treinos. A precaução de Roth era motivada pelo fato de seu time jogar fora de casa, mas se mostrou excessiva, pois o time equatoriano não tinha qualidades suficientes para assustar a equipe colorada.

Um dos problemas verificados, foi a falta de cobertura para Kléber, que foi obrigado a conter seu ímpeto ofensivo, empobrecendo o arsenal dos gaúchos. Bolatti não fazia grande partida, mas deu valiosa contribuição ao abrir o placar num cabeceio certeiro, muito comemorado e que, praticamente, selava a vitória do Inter aos 34 do segundo tempo.

Na frente, o isolado Damião acumulava gols perdidos, mas quem poderá culpá-lo, se o parceiro menos distante era o combalido e boêmio Zé Roberto? Quando o Zé (que em duas ocasiões tentou jogar a pelota para fora do estádio, mas não conseguiu) foi substituído por Cavenaghi, a república argentina  colorada se fez completa: 4 gringos em campo. Sem falar no uruguaio Sorondo, que é brasileiro naturalizado.

Após o gol, Roth entendeu que o time estava muito ofensivo, e retirou de campo o volante-artilheiro Bolatti para ampliar o quadro de zagueiros em campo. Entrou Rodrigo.

Para entender o que ocorreu aos 49 minutos do segundo tempo, apelemos para uma cláusula pétrea do futebol: quem não faz, leva. Com o time todo atrás, uma bola cruzada de longe encontrou um côco equatoriano. Fernando Giménez cabeceou para o arco recém abandonado pelo esforçado Lauro, atrapalhado pela influência da latitude em função da proximidade com a linha do equador. Final, 1 a 1.

Cabe o chavão ‘empate com sabor de derrota’ para definir o sentimento dos colorados após o jogo. E Roth vê seu prestígio cada vez mais abalado.

cortesia: zerohora.clicrbs.com.br





EMELEC 1
Klimowicz; Achilier, Fleitas (Carlos Quiñonez) e Bagui; Mena,  Édison Méndez, Pedro Quiñonez (Wila),  Quiroze (Torres) e Fernando Giménez; Strahman e Menéndez.
Técnico: Omar Asad. 

INTER 1
Lauro; Nei, Índio, Sorondo e Kleber; Wilson Matias, Bolatti (Rodrigo), Guiñazu e D'Alessandro; Zé Roberto (Cavenaghi) e Leandro Damião.
Técnico: Celso Roth.

Local: Estádio George Capwell, em Guayaquil (Equador).
Arbitragem: Néstor Pitana, auxiliado por Gustavo Esquivel e Ariel Bustos (trio argentino)
Gols: Bolatti; Fernando Giménez


Um comentário:

★☆ J. J. ©Øß ☆★ disse...

Vamos ver o teu timinho hoje jogando em casa contra o insignificante "Oriente Petrolero"!
Ou vcs afundam esta nau, ou vão pagar o 3.º mico este ano!

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