Fernando Calazans é comentarista de futebol do jornal O Globo e da emissora de tevê a cabo ESPN Brasil. Membro da velha guarda da imprensa esportiva brasileira, Fernando é respeitado no meio futebolístico, principalmente no Rio de Janeiro.
Detesta o futebol moderno, pois privilegia a defesa em detrimento da arte. Desaprova jogadas de bola aérea e chutes de longa distância. Na opinião de Fernando Calazans, o gol deve ser trabalhado, precedido de drible(s) e passes curtos. Zagueiros deveriam ir para a cadeia, assim como técnicos que escalam 2 volantes no meio-campo.
Calazans diz que presenciou o verdadeiro futebol-arte, e cita as Copas de 58 e 70 como grandes exemplos de futebol bem jogado. O comentarista, assim como seus contemporâneos que ainda eram crianças em 58, não assistiu à Copa pela tevê, pois esta não foi transmitida para o Brasil. Ainda assim, considera-se testemunha do evento.
O grisalho jornalista tem se recusado a acompanhar o futebol dos dias de hoje, principalmente o campeonato brasileiro. Isto não o impede de comentar os jogos e criticar todos os times, técnicos e jogadores.
Quando Fernando Calazans descobre que outro comentarista possui um juízo diferente do seu, torna-se crítico do próprio colega de profissão, não admitindo ser fundamental assistir partidas de futebol para depois comentá-las.
Calazans parou no tempo e se orgulha disso. Não há quem o convença de que qualquer jogador dos anos 60 não seria hoje titular da seleção brasileira. Basta o cara ter jogado no Bangu de 64 que ele é craque.
Comentaristas como Calazans, teimosos, tacanhas e intransigentes, estão cada vez mais raros, felizmente, embora ainda seja fácil encontrar quem os venere.
** foto: espn.com.br
Detesta o futebol moderno, pois privilegia a defesa em detrimento da arte. Desaprova jogadas de bola aérea e chutes de longa distância. Na opinião de Fernando Calazans, o gol deve ser trabalhado, precedido de drible(s) e passes curtos. Zagueiros deveriam ir para a cadeia, assim como técnicos que escalam 2 volantes no meio-campo.
Calazans diz que presenciou o verdadeiro futebol-arte, e cita as Copas de 58 e 70 como grandes exemplos de futebol bem jogado. O comentarista, assim como seus contemporâneos que ainda eram crianças em 58, não assistiu à Copa pela tevê, pois esta não foi transmitida para o Brasil. Ainda assim, considera-se testemunha do evento.
O grisalho jornalista tem se recusado a acompanhar o futebol dos dias de hoje, principalmente o campeonato brasileiro. Isto não o impede de comentar os jogos e criticar todos os times, técnicos e jogadores.
Quando Fernando Calazans descobre que outro comentarista possui um juízo diferente do seu, torna-se crítico do próprio colega de profissão, não admitindo ser fundamental assistir partidas de futebol para depois comentá-las.
Calazans parou no tempo e se orgulha disso. Não há quem o convença de que qualquer jogador dos anos 60 não seria hoje titular da seleção brasileira. Basta o cara ter jogado no Bangu de 64 que ele é craque.
Comentaristas como Calazans, teimosos, tacanhas e intransigentes, estão cada vez mais raros, felizmente, embora ainda seja fácil encontrar quem os venere.
* Publicado em 11/09/2007, por mim mesmo em um blog que morreu e já está devidamente enterrado.
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