Um dos debates recorrentes no futebol brasileiro está na pauta. Em face das rivalidades regionais, o conflito doméstico de interesses levaria um time a ‘entregar’ resultados no brasileirão? O objetivo seria prejudicar um rival histórico com a perda proposital de pontos diante de quem batalhe pelos mesmos objetivos do inimigo local. Um ato covarde e antidesportivo, mas, na opinião de muitos, factível.
A imprensa esportiva adora essa discussão tanto quanto o cabelo do Carlos Simon adora uma dose generosa de gumex. Ocorre que, como ninguém pode provar que isto acontece de fato, a menos que haja uma confissão da parte responsável - o que nunca aconteceu -,o debate se transforma num monstro disforme, onde as divergências não levam a lugar algum. E como isto nunca impediu que os altercadores profissionais da mídia esportiva embarcassem em canoas furadas, a contenda está novamente colocada: os times desambiciosos entregam ou não seus jogos para prejudicar rivais?
Como o Futebol Coletivo nunca foge da briga, vamos participar da celeuma, como um objetivo traçado, qual seja, não chegar a nenhuma conclusão. Pra começar esta análise, cabem algumas perguntas:
1º Quem toma a decisão de entregar o resultado:
(a) presidente
(b) técnico
(c) jogadores
Resposta certa: presidente. Jogadores e técnicos colocam o profissionalismo acima destas questões provincianas. Isto é coisa de presidente querendo ver (a gestão d)o adversário se quebrando.
2º Quais providências devem ser tomadas para que o resultado seja o esperado – negativo:
(a) escalar time reserva
(b) marcar gol(s) contra
(c)
Bom! Antes que esta conversa enverede pelas trilhas inexpugnáveis da loucura, é melhor encerrar por aqui. Quem não quiser depender da honestidade alheia ou bradar lições de moral aos 4 ventos, que some seus próprios pontos e jogue o que sabe. Geralmente é suficiente para se chegar ao lugar merecido após o trabalho do ano inteiro.
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