Neymar, o monstro está criado!

Na segunda-feira, após o jogo do Santos contra o Ceará, no final de semana, os programas esportivos não falavam de outra coisa a não ser da polêmica envolvendo a discussão de Neymar com integrantes do time do Ceará e sobre a perseguição (ou bateção) que existe ao garoto dentro de campo.

O resumo das opiniões: a violência contra o atacante santista, que realmente vem apanhando muito nos jogos, não é justificada. No entanto, não há cabimento em dizer que se deve “pegar leve” com o Neymar. Faltas no futebol existem e ponto, ainda mais em jogadores como ele. Agora, há razão em dizer que os juízes têm que coibir a violência, não só contra o Neymar, mas coibir a violência no futebol e ponto.

Agora, engraçado como o mesmo Neymar, após o jogo de ontem, sua postura dentro de campo e sua discussão com Dorival Júnior, deve ter conseguido colocar todos os que o defendiam contra ele.

Neymar ontem, em alguns momentos, simplesmente deixou de jogar bola. Aquelas firulas inúteis, em frente aos zagueiros do Atlético GO, não são uma demonstração de futebol arte; menos ainda, aquilo não era futebol; diferente disso, aquilo era um pedido (com fortes chances de pronto-atendimento) de “venha, bata em mim, pois mereço!”.

Acontece que quem resolveu reagir não foram os jogadores do Atlético, mas sim seus companheiros dentro de campo e o técnico santista, e o resto vocês já sabem…

Resumindo, creio que se não fosse o borburinho em torno do jogador, Neymar ontem teria apanhado e sem merecer ajuda alguma de seus companheiros. Afinal de contas, ele estava pedindo aquilo.

Renê Simões, técnico do Atlético GO, comentou após o jogo que “estão criando um monstro”. Na minha modesta opinião, o monstro ou a aberração Neymar está criada, o que é preciso é desfazê-la.