sexta-feira, 4 de junho de 2010

Breves considerações sobre uma rodada morna e uma Copa que se aproxima.

Ainda sem técnico, mas com a exigência da imprensa e torcida atendida pela troca de esquema tático, o Inter foi à SP para sofrer sua 4a derrota no brasileirão. O 4-4-2 tão reclamado e finalmente praticado, contou com atuações apáticas e atípicas dos principais jogadores colorados, e o Corínthians triunfou mais uma vez, retomando a liderança que, por algumas horas, pertenceu ao valente Ceará.

Está nos meus planos dedicar mais atenção à defesa cearense, amante que sou de boas estratégias. Algumas cenas que vi até agora me passam a sensação de uma defensiva sólida e bem armada, embora seja consenso que a falta de um grande elenco irá prejudicar as pretensões do Ceará no restante do campeonato.

O Grêmio tinha 14 desfalques para o jogo de ontem. O ataque reserva comprovou sua inoperância, deixando com os meio-campistas a tarefa de estufar as redes do Galo mineiro. O time de Wanderley tem potencial ofensivo, com os espertos Tardelli e Muriqui sendo alimentados pelo cerebral Ricardinho.

Mas a verdade é que a rodada foi morna. Não empolgou. Neste momento estamos todos mais focados (linguagem de boleiro, hein?) na Copa da África e nos preparativos das seleções favoritas.

Mudemos de assunto, então.

A vitória do México sobre a Itália me remete às copas em que a Azzurra começa cambaleante, se classificando aos 47 do segundo tempo do último jogo da 1a fase. E assim vai, rumo à final, ao contrário dos mexicanos, que nunca chegam longe. Nunca duvide da Itália...

A Costa do Marfim sem Drogba não deverá perturbar Portugal na briga pela segunda posição no grupo G. A notícia de que o avante do Chelsea vai desfalcar seu país no mundial é tão impactante quanto trágica para seus compatriotas. Compromete a campanha devido à natural falta de um suplente à altura no plantel marfinense.

Se eu tivesse que apostar na Alemanha, o faria sem me preocupar. A média de idade dos alemães é baixa, o que é curioso, e eles têm uma tradição de sucesso em copas que supera quaisquer problemas relacionados a técnica de seus jogadores, que nem sempre é de bom nível.

A badalada Espanha não me impressiona, e escalar time reserva em amistosos que precedem a Copa não parece um expediente dos mais brilhantes. Desde que eu comecei a acompanhar copas do mundo os espanhois são colocados entre os favoritos, pois têm uma geração brilhante, talvez a melhor de todos os tempos. Isto nunca se confirmou, e aposto 50 vuvuzelas que desta vez não será diferente.

Mais considerações, no decorrer das próximas jornadas esportivas.

Um comentário:

★☆ J. J. ©Øß ☆★ disse...

Com relação à Espanha, eu concordo plenamente...
A primeira copa que assisti foi a de 78 e desde lá ouço falar na força da Fúria!
Fiquei imaginando um touro bravio, mas até hoje parece que os toureiros (adversários) sempre tem conseguido venver a fúria, tal como nas arenas de touradas.

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