Quando penso nas realizações de Mano Menezes no futebol, uma coisa me vem à cabeça: a Batalha dos Aflitos. Verdade que aquele jogo extrapola qualquer análise tática. Trata-se de um episódio muito mais próximo da mitologia do que das verdades esportivas. Mas Mano estava lá.
De lá pra cá o técnico evoluiu. Ainda no Grêmio, chegou a uma final de Libertadores, na qual sucumbiu à superiorioridade de Riquelme, que levou o Boca Juniors a duas vitórias e o título sulamericano de 2007. Contratado pelo Corínthians, Mano forrou os bolsos de dinheiro e encarou mais uma campanha vitoriosa de série B. Ganhou sem ser ameaçado, pasando por cima de seus adversários.
Com o time qualificado, faturou uma Copa do Brasil, seu título mais importante, garantindo vaga para o alvi-negro na Libertadores no ano do centenário, 2010. Considerado um dos favoritos ao título da América, desta vez Mano não foi longe, algo raro em sua trajetória.
As coletivas serão marcadas pela boa educação do técnico gaúcho e suas escolhas serão sempre bem fundamentadas. Ele sabe falar a liguagem dos boleiros e sabe ir a público para se fazer entender pela imprensa. É idolatrado por duas torcidas, tendo aprovação plena por onde passou. É de se esperar, portanto, uma boa preparação para o que realmente interessa, ou seja, a Copa de 2014.
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