segunda-feira, 31 de maio de 2010

brasileirão - rodada 5

A 5a rodada do brasileirão consolida o Corínthians como principal dos favoritos ao título 2010. Se os juízes estão dando aquela força, não interessa. O chavão de que ‘árbitros erram pros dois lados’ está tão vulgarizado quanto os bordões d’A Praça é Nossa nos anos 80, sendo proferido pela imprensa em todos os canais de tevê, estações de rádio e colunas em geral. Ninguém perde ponto por ser ajudado – muito pelo contrário.
O fato é que o time de(os) Mano lidera e não se sente ameaçado pela janela de agosto, aquela que, segundo as más línguas, deverá esvaziar o elenco do Santos, do Flamengo e de alguns outros, provocando desequilíbrio ao campeonato. Os times que não se desmancharem na janela e ainda conseguirem se reforçar, terão vantagem – foi o que me disse um monge Jedi de raríssima sabedoria e percepção apurada.

Se a bola do jogo Atlético MG x Fluminense fosse daquelas sobrenaturais da Adidas que apavoram o Luís Fabiano da Nike às vésperas da Copa, talvez o Galo pudesse fazer frente ao time de Fred e Conca. O domínio tricolor na casa do adversário pode significar que Muricy Ramalho está acertando a mão, tarefa que será simplificada se o clube confirmar as contratações de Deco e Cléber Santana, reforços que só têm a qualificar o meio de campo de qualquer time. Já Wanderley L. não consegue emplacar um bom trabalho há horas, e o título mineiro, bem como todos os demais títulos regionais, não passa de um fator de enganação para a torcida.

A torcida do Inter respira aliviada com a queda de Fossati e, consequentemente, do obsoleto 3-5-2. Os boatos de que Felipão pode treinar o colorado têm levado os dirigentes ao riso. Eles lançaram a notícia a fim de tirar um sarro da imprensa e, pasmem, a imprensa acreditou! Azar de quem consome o noticiário esportivo...

O Grêmio entrou com 10 em campo (o ex-avaiano William não conta) contra o Flamengo, no Maracanã. Considerando as contingências, o resultado foi bom para o tricolor gaúcho e péssimo para os cariocas. A reação rubro-negra se deu fora de campo, no terreno administrativo: o clube anunciou Zico como o responsável pelo futebol, uma decisão acertada para ambas as partes. O lugar de Zico é na Gávea, não há como pensar de outra forma. Se como técnico ele nunca deu muito certo, empilhando maus resultados, provavelmente como dirigente será bem-sucedido, principalmente por estar em sua casa, onde é endeusado e onde ninguém terá moral suficiente para criticá-lo.

Na lanterna, isoladamente, o Atlético-GO, que até saiu ganhando, no clássico contra o Goiás, treinado pelo Rei dos Animais. Já se candidata ao rebaixamento com uma campanha constrangedora, como anualmente acontece com algum clube.

Já dá pra sentir que o campeonato engrenou, e a parada para a Copa será crucial para o futuro de todos.

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