E quando um técnico que é endeusado pela torcida propõe algo diferente? Renato Gaúcho escala um meio de campo tendo apenas um jogador com característica defensiva para a estréia na Libertadores. Nesse caso, o torcedor gremista abre uma exceção. Opta por dar suporte à equipe, colocando seus princípios de lado em nome de um objetivo maior. Mas a fragilidade do adversário permitia certas ousadias, e o resultado mostrou que Renato tinha razão.
No primeiro tempo, o jogo foi equilibrado e se percebia o nervosismo dos tricolores, que não furavam o bloqueio do Oriente Petrolero, da Bolívia. Os zagueiros apelavam para lançamentos longos, pois a
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No segundo tempo, a vantagem no marcador acalmou a equipe, e o desenho tático adquiriu uma forma nítida. Os ataques passaram a ser organizados pelos meias: Carlos Alberto se posicionava pela direita e Lúcio pela esquerda, e Douglas ingressava pelo centro. Rockembach foi o melhor em campo, dando conta da marcação e fornecendo uma saída de jogo lúcida.
O placar final foi de 3 a zero, que coloca o Grêmio na liderança da chave.
GRÊMIO 3
Victor; Gabriel, Paulão, Rodolfo e Gilson; Rochemback, Lúcio (Maylson, aos 39min/2T), Carlos Alberto (Adílson, aos 31min/2T) e Douglas; Borges e André Lima (Escudero, aos 27min/2T).
ORIENTE PETROLERO 0
Hugo Suárez; Hoyos, Caamaño, Schiapparelli (Meleán, aos 34min/1T) e Gutiérrez; Fernando Saucedo, Joselito Vaca, Jhasmany Campos (Alcídes Peña, aos 22min/2T), Terrazas (Marcelo Aguirre, aos 11min/2T) e Mauricio Saucedo; Arce.
Técnico: Renato Técnico: Ariel Cuffaro Russo
Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre
Público Total: 35.693
Arbitragem: Líber Prudente, auxiliado William Casavieja e Carlos Pastorino
Cartões Amarelos: Fernando Saucedo (O), Carlos Alberto (G), Caamaño (O)
Gols: Douglas, aos 43min e 24min/2T, e Gilson, aos 3min/2T
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